João Franco

João Franco
João Franco
Presidente do Conselho
de Ministros de Reino de Portugal Portugal
Período 19 de maio de 1906 até 4 de fevereiro de 1908
Antecessor(a) Ernesto Hintze Ribeiro
Sucessor(a) Francisco Ferreira do Amaral
Dados pessoais
Nome completo João Ferreira Franco Pinto Castelo Branco
Nascimento 14 de fevereiro de 1855
Alcaide, Fundão, Reino de Portugal Portugal
Morte 4 de abril de 1929 (74 anos)
Lisboa,  Portugal
Nacionalidade Portugal Português
Progenitores Mãe: Luísa Henriqueta Pinto Correia da Costa Castelo-Branco
Pai: Frederico Carlos Ferreira Franco e Freire
Alma mater Universidade de Coimbra
Esposa Maria Lívia Ferrari Schindler
Partido Partido Regenerador
Partido Regenerador Liberal
Profissão Magistrado, administrador público e político
Assinatura Assinatura de João Franco

João Ferreira Franco Pinto Castelo Branco (Alcaide, Fundão, 14 de fevereiro de 1855 — Lisboa, 4 de abril de 1929) foi um dos políticos dominantes da fase final da monarquia constitucional portuguesa.

Natural de Alcaide, Fundão, era formado em Direito pela Universidade de Coimbra. Ocupou vários cargos na magistratura judicial (delegado do procurador régio), nas Alfândegas e no Tribunal Fiscal e Aduaneiro. Eleito deputado às Cortes em 1884 (pelo círculo eleitoral de Guimarães), rapidamente subiu na vida política ocupando vários postos ministeriais e a presidência do conselho de ministros. Entrando em dissidência com Hintze Ribeiro, abandonou o Partido Regenerador e formou o Partido Regenerador Liberal.

Foi o autor, enquanto Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino no gabinete regenerador "Hintze-Franco", do Decreto de 2 de Março de 1895 que concede autonomia administrativa aos ex-distritos dos Açores.[1]

Primeiros anos

Assento de baptismo de João Franco, datado de 15 de Março de 1855. Paróquia de Alcaide, Fundão.

Nasceu em Alcaide, concelho do Fundão, em 14 de Fevereiro de 1855.[2] Filho de Frederico Carlos Ferreira Franco e Freire e Luísa Henriqueta Pinto Correia da Costa Castelo-Branco.

Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra em 1875.[2] Entrando na carreira administrativa, desempenhou os seguintes cargos, os quais conquistou em concurso, por provas públicas, com a classificação de distinto: Delegado do Procurador Régio nas comarcas de Sátão, Baião, Alcobaça, e Lisboa desde Janeiro de 1877 a Janeiro de 1885; chefe de serviço na Administração Geral das Alfândegas desde Outubro de 1885 a Novembro de 1886; Administrador Geral das Alfândegas (interino) desde Fevereiro de 1886 até Dezembro do mesmo ano; auditor do Tribunal do Contencioso Fiscal Aduaneiro, lugar para que foi despachado em 1886 e cujo exercício muito aprecia. Logo nos bancos da Universidade se salientou pela vivacidade do seu espírito e pela energia do seu carácter, qualidades demonstradas mais tarde nas lutas partidárias, que lhe deram o papel importantíssimo que desempenhou na política portuguesa.

Por decreto de 16 de Julho de 1906 foi agraciado com a grã-cruz e comenda da ordem da Torre e Espada, por serviços distintos e relevantes.

Carreira política

João Franco. Busto em Guimarães

Foi, com o apoio de Manso Preto, eleito a primeira vez deputado regenerador em 1884 pelo círculo de Guimarães, que só deixou de representar em Cortes quando as circunstâncias contrariaram os propósitos dos seus eleitores.[1] Sendo então incompatíveis o lugar de delegado e o cargo de deputado, optou por este, perdendo o que tinha na magistratura judicial.

Pouco depois da sua eleição travou-se grave conflito entre Braga e Guimarães, e foi com a maior energia que advogou a causa da cidade que lhe dera os seus sufrágios. A luta durou mais de um ano e prendeu bastante as atenções do país. Ficou então bem claro o talento e o carácter do deputado de Guimarães, o qual recebeu calorosas manifestações de simpatia dos seus eleitores.

Na sessão legislativa de 1887 proferiu diferentes discursos notáveis, apreciando as mais importantes questões, tanto políticas e administrativas como económicas e financeiras. Podem citar-se os relativos ao porto de Lisboa, porto de Leixões, pauta das alfândegas, etc. Combatendo vivamente o gabinete progressista, que esteve no poder de 1886 a 1890, não tardou o seu nome a ser indicado para fazer parte do primeiro ministério que o Partido Regenerador organizasse.

Participação em governos regeneradores

Em 14 de Janeiro de 1890 foi efectivamente chamado aos conselhos da Coroa, sendo-lhe confiada a pasta da Fazenda, no ministério presidido por António de Serpa Pimentel,[3] que substituíra o gabinete progressista, da presidência de José Luciano de Castro.

Ao fim de oito meses, em 12 de Outubro de 1890, caiu o ministério, e então publicou o célebre relatório sobre o estado em que se encontravam as finanças do país, documento que provocou as mais vivas discussões.

Em 1891 tendo sucedido à situação progressista o gabinete presidido pelo general João Crisóstomo, novamente ascendeu aos conselhos da Coroa. Foi-lhe desta vez confiada a pasta das Obras Públicas, que geriu desde 21 de Maio de 1891 até 14 de Janeiro de 1892, data da queda do ministério. São desta época as reformas dos Institutos e Escolas Industriais e Agrícolas, e várias medidas promulgadas a fim de promover o desenvolvimento industrial e económico.

Entre outros diplomas, apresentou ao parlamento o da criação dos privilégios de introdução de novas indústrias, que, não chegando então a ser convertido em lei por ter caído o ministério, foi depois aproveitado e tornado lei do país, por decreto de 1892. Inclinado ao proteccionismo, tomou parte activa na confecção das pautas proteccionistas de 1892, colaborando, na sua qualidade de presidente da comissão de Fazenda da Câmara dos Deputados, com o respectivo ministro, Oliveira Martins.

Foi durante a sua gerência que se inaugurou o caminho-de-ferro da Beira Baixa, visitando el-rei D. Carlos I e a rainha D. Amélia, pela primeira vez como soberanos, as províncias do norte do país.

Desde Julho de 1891 até 16 de Novembro do mesmo ano foi, também interinamente, ministro da Instrução Pública e Belas Artes.[4]

Na situação política de Fevereiro de 1893 a 1897, geriu a pasta do Reino, assumindo tal preponderância no governo que este ficou conhecido pelo "gabinete Hintze-Franco". Por essa ocasião decretou as reformas da instrução secundária, do Código Administrativo (1896), da lei eleitoral, estabelecendo as incompatibilidades e limitando o número de empregados públicos na câmara, dos regulamentos de sanidade marítima, a lei contra os anarquistas e a redução das circunscrições concelhias e comarcãs. Estas e outras medidas e alguns actos de força, como a supressão das Associações Comercial, e dos Lojistas de Lisboa, a ordem de expulsão de Portugal imposta ao líder republicano espanhol Nicolás Salmerón Alonso, provocaram acaloradas discussões e prenderam por muito tempo as atenções do país. João Franco não afrouxou, porém, na sua acção governativa e redobrou de esforços para acabar com a anarquia das classes que, no seu entender, eram contra a ordem pública.

Foi da sua lavra a célebre lei de 13 de Fevereiro de 1896, que previa a deportação de agitadores e anarquistas para África e Timor, logo baptizada "lei celerada" pelos republicanos.[5]

A ruptura com Hintze Ribeiro e os regeneradores

Retrato de João Franco

Em Julho de 1900, na nova situação regeneradora, João Franco não entrou no ministério, e desde logo se julgou que não eram inteiramente cordiais as relações políticas entre ele e Hintze Ribeiro,[4] chefe do Partido Regenerador e presidente do gabinete. Na imprensa escrevia-se que não concordando João Franco com os processos administrativos, seria natural um rompimento. A cisão começou a evidenciar-se quando, na sessão de 13 de Fevereiro de 1901, João Franco proferiu sobre as concessões no Ultramar um discurso que não agradou ao governo, e que o presidente de conselho considerou de oposição declarada. Na sessão de 14 de Maio, o deputado José Malheiro Reimão atacou vivamente o projecto[6] relativo à contribuição industrial, e no dia seguinte João Franco atacou também esse projecto, explicando desassombradamente à Câmara as razões de ordem política e económica que o levavam a combater esse projecto.

Estes discursos causaram viva impressão e produziram os acontecimentos políticos que tiveram por desfecho a dissolução da câmara electiva, medida governamental que foi motivo de grandes controvérsias

Revogada também a lei eleitoral e substituída pela de 8 de Agosto de 1901, que alterou por completo a anterior, realizaram-se as eleições gerais, ficando João Franco e quase todos os seus amigos políticos fora das Cortes. Estava, pois, consumada a cisão, e iniciada a existência dum novo grupo político, que tomou o título de Partido Regenerador Liberal, ou franquista, derivando esta última designação do apelido pelo qual era mais geralmente conhecido o seu chefe.

João Franco conquista a Presidência do Conselho

Cinco anos decorridos após a fundação dos regeneradores-liberais, as circunstâncias da administração do país e uma activa propaganda partidária, granjearam ao franquismo valiosas e numerosas adesões. O contrato dos tabacos e outras questões, que apaixonaram a opinião pública, inutilizaram os esforços dos dois partidos, progressista e regenerador, derrubando vários ministérios.

Em Maio de 1906 o país estava cansado de tanta luta e foi forçoso que subisse ao poder um grupo político, que sem compromissos anteriores pudesse liquidar e regular as importantes questões pendentes.

O terceiro governo de Hintze Ribeiro cai, após apenas 57 dias no poder, e os regeneradores-liberais surgem como a alternativa. O novo ministério era composto por João Franco, Presidente do Conselho, com a pasta do Reino; Ernesto Driesel Schröter, Fazenda; Luís Cipriano Coelho de Magalhães, Estrangeiros; Aires de Ornelas e Vasconcelos, Marinha e Ultramar; António Carlos Coelho de Vasconcelos Porto, Guerra; José de Abreu do Couto Amorim Novais, Justiça; e José Malheiro Reimão, Obras Públicas.

O ministério de João Franco, 1906.

O ministério regenerador-liberal foi apoiado pelo Partido Progressista, e estes dois partidos reunidos formam a denominada concentração-liberal. João Franco afirma querer governar à inglesa (19 de Maio), prometendo o aprofundamento da democracia. Liquidada a questão dos tabacos, com o novo contrato dos tabacos de Outubro de 1906, João Franco dedicou-se à implantação das suas reformas, apresentando ao parlamento as da contabilidade pública, da responsabilidade ministerial, da liberdade de imprensa e da repressão anarquista.

Na sessão parlamentar de 20 de Novembro de 1906, protagonizou a expulsão violenta do parlamento dos deputados republicanos Afonso Costa e Alexandre Braga.

Face à greve académica de 1907 na Universidade de Coimbra e à crescente agitação social, o apoio parlamentar dos progressistas é retirado e os ministros progressistas demitem-se: ao contrário do que prometera na ano anterior, em vez de governar à inglesa, João Franco passa a governar à turca (2 de Maio de 1907) passando a uma situação de efectiva ditadura.

A agitação social cresce e é denunciada uma conspiração promovida por republicanos e dissidentes progressistas (28 de Janeiro de 1908). A 1 de Fevereiro de 1908 dá-se o regícidio, levando o rei D. Carlos I e seu herdeiro, Luís Filipe, Príncipe Real de Portugal a serem assassinados à chegada a Lisboa.

João Franco é responsabilizado pelo extremar de posições e pela falta de segurança pública e demite-se, sendo substituído a 4 de Fevereiro por um governo de acalmação presidido por Francisco Joaquim Ferreira do Amaral.

O "rotativismo" e João Franco

Foi João Franco, na sua campanha para a fundação dos regeneradores liberais, que cunhou a expressão rotativismo, utilizada em sentido pejorativo, para a qualificação de um acordo entre dois partidos, entendidos como clientelas de dois homens para ludibriarem o país, feita a partir da ditadura eleitoral de 1901. Considerou que apenas existia um parlamento falsificado, porque, em vez de um sistema representativo, viveríamos num regime presidencial, dado que nenhum deputado representaria o corpo eleitoral, mas apenas o placet do presidente do conselho.

Num discurso pronunciado em 16 de Maio de 1903, por ocasião da inauguração do Centro Regenerador Liberal de Lisboa, defendeu a promulgação de uma lei eleitoral[7] que garanta a possibilidade de representação de todas as vontades e interesses gerais ou locais, ainda que não tenham o beneplácito das clientelas partidárias; e a genuinidade e verdade dos actos e operações eleitorais. Isso conseguir-se-á com uma lei de pequenas circunscrições eleitorais, entregando as operações de recenseamento e acto eleitoral exclusivamente ao poder judicial e seus agentes.

Dados Genealógicos

João Franco Ferreira Pinto de Castelo-Branco

Pais:

  • Frederico Carlos Ferreira Franco e Freire, natural da freguesia de Alcaide, concelho do Fundão, filho de João Ferreira Franco e Freire e de Antónia Emília Franco da Costa Fonseca.
  • Luísa Henriqueta Pinto Correia da Costa Castelo-Branco, natural da Guarda, filha de José Pinto de Tavares Osório Castelo-Branco, Fidalgo da Casa Real e militar, e de Ana Augusta de Morais Sarmento Correia da Costa.

Casou a 17 de janeiro de 1887, na Igreja de São Francisco de Paula, pertencente à paróquia de Santos-o-Velho, em Lisboa, com Maria Lívia Ferrari Schindler, Dama da Real Ordem da Rainha Maria Luísa de Espanha, natural da freguesia dos Mártires, concelho de Lisboa, filha de Gaspar Schindler e de Maria Lívia Ferrari.[8]

Filhos:

  • Frederico Gaspar Schindler Franco Castelo-Branco casado com Maria Rita de Sá Pais do Amaral, filha de Manuel de Sá Pais do Amaral, 5.º conde de Anadia e de Maria da Graça Biester de Barros Lima.

Publicações sobre João Franco

  • Em 1905 Almeida Frazão coligiu e publicou em Coimbra um volume de Discursos Políticos do Conselheiro João Ferreira Franco Pinto Castello Branco.
  • Em 1920 foram editadas as Cartas d’El-Rei D. Carlos I a João Franco Pinto Castelo Branco, seu último Presidente do Conselho, Tip. do Anuário Comercial, 1920.
  • O padre José Joaquim de Sena Freitas publicou a Psychologia Política do Conselheiro João Franco, Lisboa, 1909.
  • João Lopes Dias, Cartas Políticas do Conselheiro João Franco a Tavares Proença, Castelo Branco, 1964.

Encontra-se colaboração da sua autoria na revista Acção realista[9] (1924-1926).

Na cultura popular

Televisão

Referências

  1. a b Barrote, Susana de Brito. Pedro de Freitas: a Vida e a obra de um Escritor e Musicógrafo Nacionalista. Universidad de Salamanca, 2010. pp. 111. ISBN 8478001956
  2. a b Gaspar, José Rabaça. Gritos na Solidão - Décimas de Inocêncio de Brito. José Rabaça Gaspar de Nomios, 2006. pp. 32. ISBN 1413536247
  3. Fernandes, Paulo Jorge. Mariano Cirilo de Carvalho: o "poder oculto" do liberalismo progressista (1876-1892). Leya, 2010. pp. 321. ISBN 9724741583
  4. a b Henriques, Mendo Castro. Dossier regicídio: o processo desaparecido, "Colecção História e actualidade". Tribuna da história, 2008.
  5. Seara nova, Edições 1479-1502. 1969. pp. 416-418.
  6. Ramos, Rui. História de Portugal: A Segunda Fundação (1890-1926). Mattoso, José (edi). Círculo de Leitores, 1994. pp. 252. ISBN 9724209717
  7. Sardica, José Miguel. A dupla face do franquismo na crise da monarquia portuguesa, "Volume 6 de História (Cosmos)". Edições Cosmos, 1994. ISBN 9728081359
  8. «Livro de registo de casamentos da Paróquia de Santos-o-Velho (1884-1887)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. p. a fls. 432v, 433 e 433v., assento 12 
  9. Acção realista (1924-1926) cópia digital, Hemeroteca Digital

Ligações externas

  • Franco Pinto Castelo Branco (João Ferreira), Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume III, págs. 574-576, Edição em papel, João Romano Torres - Editor, 1904-1915, Edição electrónica por Manuel Amaral, 2000-2010

Precedido por
Ernesto Hintze Ribeiro
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal
1906 — 1908
(LV Governo da Monarquia Constitucional)
Sucedido por
Francisco Ferreira do Amaral
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Presidentes do Conselho de Ministros de Portugal durante a Monarquia Constitucional (1834–1910)

Duque de Palmela Conselho de Ministros Conde de Linhares Marquês de Saldanha Conselho de Ministros José Jorge Loureiro Duque da Terceira Conde de Lumiares Marquês de Valença (não empossado) Visconde de Sá da Bandeira Conselho de Ministros António Dias de Oliveira Visconde de Sá da Bandeira (2.ª vez) Barão de Sabrosa Conde do Bonfim Joaquim António de Aguiar Duque de Palmela (2.ª vez) Junta Provisória de Governo Duque da Terceira (2.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Marquês de Saldanha (2.ª vez) Conselho de Ministros Duque de Saldanha (2.ª vez; continuação) Conde de Tomar Duque da Terceira (3.ª vez) Duque de Saldanha (3.ª vez) Marquês de Loulé Duque da Terceira (4.ª vez) Conselho de Ministros Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) Marquês de Loulé (2.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Duque de Loulé (2.ª vez; continuação) Marquês de Sá da Bandeira (3.ª vez) Joaquim António de Aguiar (3.ª vez) Conde de Ávila Marquês de Sá da Bandeira (4.ª vez) Duque de Loulé (3.ª vez) Duque de Saldanha (4.ª vez) Marquês de Sá da Bandeira (5.ª vez) Marquês de Ávila (2.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo Marquês de Ávila (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp António Rodrigues Sampaio António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) José Luciano de Castro António Serpa João Crisóstomo José Dias Ferreira Ernesto Hintze Ribeiro José Luciano de Castro (2.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) José Luciano de Castro (3.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro (3.ª vez) João Franco • Francisco Ferreira do Amaral Artur de Campos Henriques Sebastião Teles Venceslau de Lima Francisco da Veiga Beirão António Teixeira de Sousa

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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra Marquês de Palmela (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (interino) Marquês de Palmela (interino; continuação) Luís Mouzinho de Albuquerque (2.ª vez) Bernardo de Sá Nogueira Cândido José Xavier Joaquim António de Aguiar Bento Pereira do Carmo Francisco de São Luís Saraiva Agostinho José Freire João de Sousa Pinto de Magalhães Rodrigo da Fonseca Visconde de Sá da Bandeira (interino) Luís Mouzinho de Albuquerque (3.ª vez) Agostinho José Freire (2.ª vez) Passos Manuel Visconde do Banho (não empossado) Passos Manuel (reconduzido) António Dias de Oliveira Júlio Gomes da Silva Sanches João de Oliveira António Fernandes Coelho • Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez) Rodrigo da Fonseca (2.ª vez) Joaquim António de Aguiar (2.ª vez) Joaquim António de Magalhães Junta Provisória de Governo Luís Mouzinho de Albuquerque (4.ª vez) Conde de Tomar Duque da Terceira (interino) Conde de Tomar (continuação) José Bernardo da Silva Cabral (interino) Conde de Tomar (continuação) Duque de Palmela (2.ª vez) Luís Mouzinho de Albuquerque (5.ª vez) Duque de Palmela (3.ª vez) Visconde de Oliveira Francisco Tavares de Almeida Proença António de Azevedo Melo e Carvalho Bernardo Gorjão Henriques Duque de Saldanha José Marcelino de Sá Vargas (interino) Duque de Saldanha (continuação) Conde de Tomar (2.ª vez) Félix Pereira de Magalhães (interino) Conde de Tomar (2.ª vez; continuação) Félix Pereira de Magalhães (interino) Barão da Luz (interino) Duque de Saldanha (2.ª vez) José Ferreira Pestana Rodrigo da Fonseca (3.ª vez) Marquês de Loulé (interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (3.ª vez) Marquês de Loulé António Maria de Fontes Pereira de Melo Marquês de Loulé (2.ª vez) Anselmo José Braamcamp (interino) Marquês de Loulé (3.ª vez) Marquês de Sabugosa Júlio Gomes da Silva Sanches (4.ª vez) Joaquim António de Aguiar (3.ª vez) João Martens Ferrão Conde de Ávila (interino) António Alves Martins Duque de Loulé (4.ª vez) Duque de Saldanha (3.ª vez; interino) António Rodrigues Sampaio José Dias Ferreira (inicialmente interino) António Alves Martins (2.ª vez) Carlos Bento da Silva (interino) António Alves Martins (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (2.ª vez; inicialmente interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (2.ª vez; continuação) Marquês de Ávila (3.ª vez) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) António Rodrigues Sampaio (3.ª vez; continuação) José Luciano de Castro António Rodrigues Sampaio (4.ª vez) Tomás Ribeiro António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) António Serpa (interino) Tomás Ribeiro (continuação) Augusto César Barjona de Freitas José Luciano de Castro (2.ª vez) António Serpa António Cândido Lopo Vaz de Sampaio e Melo Mariano de Carvalho (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) José Dias Ferreira (2.ª vez; interino) António Teles de Vasconcelos (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez; continuação; interino) João Franco • José Luciano de Castro (3.ª vez) Ernesto Hintze Ribeiro Luís Augusto Pimentel Pinto (interino) Ernesto Hintze Ribeiro (continuação) António Augusto Pereira de Miranda Eduardo José Coelho Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) João Franco (2.ª vez) Francisco Ferreira do Amaral Artur de Campos Henriques Alexandre Cabral Venceslau de Lima Francisco Felisberto Dias Costa António Teixeira de Sousa

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Luís Mouzinho de Albuquerque António César de Vasconcelos Correia (interino) José António Ferreira Brak-Lamy José Dionísio da Serra José Xavier Mouzinho da Silveira José da Silva Carvalho (inicialmente interino) Francisco António de Campos José da Silva Carvalho (2.ª vez) Francisco António de Campos (2.ª vez) José Jorge Loureiro (interino) José da Silva Carvalho (3.ª vez) Visconde de Sá da Bandeira Visconde de Porto Covo (não empossado) Passos Manuel (interino) João de Oliveira Manuel António de Carvalho (interino) Flórido Rodrigues Pereira Ferraz • Manuel Gonçalves de Miranda Barão do Tojal (2.ª vez) António José de Ávila (interino no final) Junta Provisória de Governo José Jorge Loureiro (2.ª vez; interino) Barão do Tojal (3.ª vez) Duque de Palmela (inicialmente interino) Júlio Gomes da Silva Sanches Visconde de Oliveira (interino) Visconde de Algés (interino) Conde do Tojal (4.ª vez) Marino Miguel Franzini Joaquim José Falcão • António Roberto Lopes Branco • António José de Ávila (2.ª vez) Marino Miguel Franzini (2.ª vez; inicialmente interino) Francisco da Silva Ferrão • António Maria de Fontes Pereira de Melo (inic. interino) Frederico Guilherme da Silva Pereira (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (continuação) José Jorge Loureiro (3.ª vez; interino) Júlio Gomes da Silva Sanches (2.ª vez; interino) António José de Ávila (3.ª vez) José Maria do Casal Ribeiro António José de Ávila (4.ª vez) Joaquim Tomás Lobo de Ávila Matias de Carvalho e Vasconcelos Conde de Ávila (5.ª vez) António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez) José Dias Ferreira Carlos Bento da Silva Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Carlos Bento da Silva (continuação) Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses (interino) Conde de Samodães Augusto Saraiva de Carvalho Anselmo José Braamcamp Duque de Saldanha (interino) José Dias Ferreira (2.ª vez) Conde de Magalhães Marquês de Ávila (6.ª vez) Carlos Bento da Silva (2.ª vez; inicialmente interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez) António Cardoso Avelino (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (3.ª vez; continuação) António Serpa Carlos Bento da Silva (3.ª vez) José de Melo Gouveia (interino) António Serpa (2.ª vez) Henrique de Barros Gomes Lopo Vaz de Sampaio e Melo António José de Barros e Sá (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (continuação) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez) Júlio de Vilhena (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (4.ª vez; continuação) Ernesto Hintze Ribeiro Mariano de Carvalho Henrique de Barros Gomes (2.ª vez; interino) Augusto José da Cunha João Franco • José de Melo Gouveia (2.ª vez) Augusto José da Cunha (2.ª vez) Mariano de Carvalho (2.ª vez) Alberto António de Morais Carvalho (interino) Mariano de Carvalho (2.ª vez; continuação) Joaquim Pedro de Oliveira Martins José Dias Ferreira (3.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira (interino) José Dias Ferreira (3.ª vez; continuação) Augusto Fuschini Ernesto Hintze Ribeiro (2.ª vez) Frederico Ressano Garcia António Eduardo Vilaça (interino) Manuel Afonso de Espregueira Anselmo de Andrade Fernando Matoso dos Santos António Teixeira de Sousa Rodrigo Afonso Pequito • Manuel Afonso de Espregueira (2.ª vez) Conde de Penha Garcia António Teixeira de Sousa (2.ª vez) Ernesto Driesel Schröeter Fernando Martins de Carvalho • Manuel Afonso de Espregueira (3.ª vez) João Soares Branco Francisco de Paula de Azeredo • João Soares Branco (2.ª vez) Anselmo de Andrade (2.ª vez)

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António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) Rodrigo da Fonseca (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino; continuação) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Marquês de Loulé Carlos Bento da Silva António Serpa Tiago Augusto Veloso de Horta Marquês de Loulé (2.ª vez; interino) Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Loulé (2.ª vez; continuação; interino) João Crisóstomo Carlos Bento da Silva (2.ª vez) Conde de Castro José Maria do Casal Ribeiro João de Andrade Corvo Sebastião do Canto e Castro Mascarenhas Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Saldanha (interino) Marquês de Angeja Luís da Câmara Leme (interino) Carlos Bento da Silva (3.ª vez) Marquês de Ávila Visconde de Chanceleiros Carlos Bento da Silva (4.ª vez) António Cardoso Avelino Lourenço António de Carvalho João de Barros e Cunha Lourenço António de Carvalho (2.ª vez) Augusto Saraiva de Carvalho Ernesto Hintze Ribeiro (interino no final) António Augusto de Aguiar António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) Tomás Ribeiro Emídio Navarro Eduardo José Coelho Frederico Arouca Tomás Ribeiro (2.ª vez) João Franco • Visconde de Chanceleiros (2.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira Bernardino Machado Carlos Lobo de Ávila Artur de Campos Henriques Augusto José da Cunha Elvino de Brito José Pereira dos Santos Manuel Francisco de Vargas Conde de Paçô Vieira Eduardo José Coelho (2.ª vez) João de Alarcão António Cabral José Pereira dos Santos (2.ª vez) José Malheiro Reimão João de Sousa Calvet de Magalhães Luís Filipe de Castro Alfredo Barjona de Freitas Manuel Moreira Júnior José Pereira dos Santos (3.ª vez)

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Ministros e secretários de Estado dos Negócios da Instrução Pública (1870)
António da Costa • António Alves Martins (interino) Carlos Bento da Silva (interino) António Alves Martins (interino; continuação)

Ministros e secretários de Estado dos Negócios da Instrução Pública e Belas Artes (1890–1892)
João Arroio António Cândido Lopo Vaz de Sampaio e Melo (interino) João Franco (interino) Lopo Vaz de Sampaio e Melo (interino; continuação) José Dias Ferreira (interino)

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Presidente do Conselho
de Ministros
António Serpa, 39.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
João Franco
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Instrução Pública e Belas Artes
← 41.º governo (1886–1890) • 43.º governo (1890–1891) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
João Crisóstomo, 40.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Lopo Vaz de Sampaio e Melo (1891) • Mariano de Carvalho interino (1891) • Lopo Vaz de Sampaio e Melo continuação (1891–1892)
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Alberto António de Morais Carvalho
Fazenda
Mariano de Carvalho (1891) • Alberto António de Morais Carvalho interino (1891) • Mariano de Carvalho continuação (1891–1892)
Guerra
Marinha e Ultramar
Júlio de Vilhena (1891) • Conde de Valbom interino (1891) • Júlio de Vilhena continuação (1891–1892)
Negócios Estrangeiros
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
João Franco
Instrução Pública e Belas Artes
Lopo Vaz de Sampaio e Melo interino (1891) • João Franco interino (1891) • Lopo Vaz de Sampaio e Melo interino; continuação (1891–1892)
← 43.º governo (1890–1891) • 45.º governo (1892) →
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Presidente do Conselho
de Ministros
Ernesto Hintze Ribeiro, 42.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
João Franco
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
Fazenda
Augusto Fuschini (1893) • Ernesto Hintze Ribeiro (1893–1897)
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Ernesto Hintze Ribeiro (1893) • Frederico Arouca (1893–1894) • Ernesto Hintze Ribeiro interino (1894) • Carlos Lobo de Ávila (1894–1895) • cargo vago (1895) • Ernesto Hintze Ribeiro interino (1895) • Luís Pinto de Soveral (1895–1897)
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
Bernardino Machado (1893) • Carlos Lobo de Ávila (1893–1894) • Artur de Campos Henriques (1894–1897)
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  • v
  • d
  • e
Presidente do Conselho
de Ministros
João Franco
João Franco, 47.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
João Franco
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
José Novais (1906–1907) • António José Teixeira de Abreu (1907–1908)
Fazenda
Ernesto Driesel Schröeter (1906–1907) • Fernando Martins de Carvalho (1907–1908)
Guerra
António Carlos Vasconcelos Porto
Marinha e Ultramar
Aires de Ornelas (1906–1907) • António Carlos Vasconcelos Porto interino (1907) • Aires de Ornelas continuação (1907–1908)
Negócios Estrangeiros
Luís de Magalhães (1906–1907) • Luciano Monteiro (1907–1908)
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
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